As comunidades tradicionais pesqueiras de Pernambuco têm enfrentado diversos desafios relacionados à segurança alimentar e à participação nos processos de decisão. Entre as principais questões apontadas estão a falta de conhecimento sobre as políticas municipais de atenção à segurança alimentar e nutricional, a ausência de conselhos municipais e a dificuldade de diálogo efetivo com a gestão municipal, e baixa participação das comunidades tradicionais nos conselhos existentes.
Além
disso, há uma percepção de que a governadora Raquel Lira ainda não realizou
escuta ativa com as comunidades pesqueiras, o que dificulta o fortalecimento do
diálogo e a implementação de ações que atendam às suas necessidades. As
comunidades também enfrentam obstáculos no acesso a programas de aquisição de
alimentos, como o PAA e o PNAE, que poderiam contribuir para a segurança
alimentar local.
Outro
ponto importante é a demora na liberação de recursos aprovados pelo Ministério
da Pesca e Aquicultura, cujo empenho ainda não foi realizado, prejudicando o
andamento de projetos essenciais para essas comunidades. Ainda, as comunidades
destacam os impactos do período de inverno na sua segurança alimentar e a
necessidade de maior abertura por parte da gestão estadual para escutar suas
demandas.
Reforçamos
a importância de fortalecer o diálogo, a escuta ativa e a participação dessas
comunidades nos espaços de decisão, promovendo uma gestão mais inclusiva,
democrática e sensível às suas realidades. Nosso compromisso é continuar
articulando ações que garantam seus direitos e promovam o desenvolvimento
sustentável dessas comunidades.
Fotos: Moacir Correia e Texto: Severino Santos
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