sexta-feira, 19 de julho de 2019

ARTICULAÇÃO ESTADUAL DAS PESCADORAS DE PERNAMBUCO, VOLTA AS COMUNIDADES PARA APRESENTAR O RESULTADO DO TRABALHO DA SAÚDE DAS PESCADORAS ARTESANAIS.

Fonte: anpescadoras.blogspot.com

Os Trabalhadores e Trabalhadoras da pesca artesanal estão expostos a diversos riscos ocupacionais, a exemplo de: Sobrecarga de peso; longas jornadas de trabalho; posturas nocivas; esforços repetitivos; radiação solar não ionizante....

Estudo da Cartilha em Tejucupapo.
No período de 01 a 15 de julho de 2019, foram realizadas reuniões, rodas de conversar com pescadoras, nas comunidades de: Tejucupapo, Baldo do Rio, Povoação de São Lourenço, Carne de Vaca em Goiana na Mata Norte de Pernambuco; Nos municípios de Itapissuma e Cabo de Santo Agostinho na área metropolitana do Estado.

As lideranças das pescadoras que passaram pelo processo de formação,  voltado para Educação em Saúde da Trabalhadoras da Pesca Artesanal e Formação de Agentes Multiplicadores em Participação na Gestão do SUS; Ministrado através de parceria entre o Departamento de Medicina Preventiva e Social (DMPS) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), do Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (DAGEP/SGEPMS) e a Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), organizaram as oficinas para todo o estado de Pernambuco (Litoral Norte, Sul e Sertão do Estado). Nesse primeiro momento foram visitas as comunidades do litoral norte e área metropolitana, nas próximas atividades que se estenderam até o final de 2019, serão visitas as comunidades do litoral sul e o sertão do Estado.

Vale ressalta a colaboração ativa nas atividades de formação do Dr. Paulo Gilvane Lopes Pena do PPGSAT/UFBA, do Pesquisador Carlos Minayo Gomez da FIOCRUZ e das equipes do Conselho Pastoral dos Pescadores.

Nessa primeira rodada de discussão para apresentar os resultados e empoderamento das comunidades, nas reivindicações por um melhor atendimento a saúde, foram envolvidas 10 comunidades pesqueiras, com a participação direta de mais de 200 pescadoras, além de representantes do CEREST – Centro de Referencia de Saúde do Trabalhado da Regional Goiana, gestores públicos municipais (Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Pesca, Secretaria de Obras) entre outros...

Alguns resultados foram percebidos, na mudança inicial de comportamento dos gestores em saúde, como o caso do CEREST – Regional Goiana, que se comprometeu durante as atividades nas comunidades no município de Goiana, de realizar capacitação com o pessoal das equipes das Unidades de Saúde Básica (USB), tendo como base as informações recebida durante as atividades, e o material contido na Cartilha “ A Saúde das Pescadoras Artesanais, e a Nota Informativa Nº 5/2018-DSAST/SVS/MSque informa sobre as principais demandas de vigilância em Saúde de trabalhadoras e trabalhadores da pesca artesanal e recomenda ações". Fruto do processo de formação das lideranças e um excelente material para replicação e distribuição junto as comunidades, e as unidades de atendimento a saúde.

Confira as imagens abaixo:

foto 01 e 02 - Tejucupapo - Goiana


Foto 03 e 04 - Povoação de São Lourenço - Goiana


Foto 05 e 06 - Carne de Vaca - Goiana

foto 07 - Baldo do Rio - Goiana


foto 08 e 09 - Itapissuma

foto 10 - Gaibu - Cabo de Santo Agostinho


Pescadores de Petrolândia cobram da prefeitura os prejuízos financeiros causados pela interdição do mercado municipal

17-07-2019
Fonte: Assessoria de Comunicação do CPP -  www.cppnacional.org.br



Pescadores e pescadoras artesanais de Petrolândia (PE) iniciaram na tarde de hoje (17/07), uma manifestação em frente à prefeitura da cidade para protestarem contra o fechamento do mercado municipal, interditado no fim da manhã de hoje pela Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco  (FPI), uma ação realizada e coordenada pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
O péssimo estado das instalações do mercado levaram à interdição realizada pela FPI, por isso pescadores e pescadoras artesanais, em conjunto com os outros comerciantes do mercado, estão cobrando da prefeitura local uma resposta em relação à situação.  Eles reivindicam que a prefeitura arque com o prejuízo da perda de mercadoria que estava sendo vendida no dia de hoje e da produção de pescado já capturada, que segundo estimativa feita pelos pescadores, está entre 700kg a 1000kg de peixe. “Vários pescadores estão preocupados com a produção que estão trazendo do rio. O prejuízo vai ser grande”, relata o agente do CPP de Petrolândia, Pedro Souza.
O agente também explica que a prefeitura é responsável pela precariedade do Mercado Municipal. “A estrutura do mercado não tem investimento há muitos anos. Houve uma reforma há quase 30 anos mais completa e há 5 anos colocaram azulejos que estão estourando. Por isso a prefeitura tem responsabilidade no ocorrido e os pescadores e pescadoras não querem ficar no prejuízo”, explica.
No ato realizado em frente ao prédio da prefeitura, pescadores jogaram os pescados no chão, já que a produção já havia sido perdida. A prefeitura marcou uma reunião com os manifestantes, mas passadas mais de duas horas, a reunião ainda não havia sido realizada. Os pescadores têm a intenção de continuarem mobilizados até obterem uma resposta da prefeitura.