quarta-feira, 30 de abril de 2025

CONSULTA PUBLICA PELA CRIAÇÃO DA RESEX DO RIO FORMOSO - LITORAL SUL DO PERNAMBUCO

 

Chegou a hora de apoiar a criação da Resex do Rio Formoso!

🦀 Consulta Pública pela criação da Resex do Rio Formoso

📍 CEPENE – Rua Samuel Hardman, s/n, Tamandaré – PE

📅 06 de maio | 🕘 09h

✊🏽 Presença das comunidades é fundamental!


#ProResexRioFormoso #ResexParaSempre

EM AUDICIAS PUBLICA SOBRE O DIREITO DAS MULHERES PESCADORAS DEPUTDOS RECEBEM RELATORIO DE CONFLITOS 2024 em COMUNIDADES PESQUEIRAS


 📚🌊 Durante a audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no dia 24/04, a agente de pastoral do CPP/Regional Nordeste 2, Laurineide Santana, junto a mulheres pescadoras artesanais da comunidade de Maracaípe, entregaram à deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE) — presidente da Comissão de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal da Alepe — o Relatório de Conflitos Socioambientais em Comunidades Pesqueiras, produzido pelo CPP e lançado em 1º de abril. 

🐟 O relatório sistematiza denúncias de violações de direitos, ameaças aos territórios, degradação ambiental e racismo ambiental sofridos por comunidades pesqueiras em todo o Brasil. 🌎

🤳🏾 Acesse o relatório em: https://www.cppnacional.org.br/especial-relat%C3%B3rio-dos-conflitos-socioambientais-e-viola%C3%A7%C3%B5es-de-direitos-humanos-em-comunidades

#PovosDasÁguas #PescaArtesanal #ConflitosSocioambientais #RelatórioCPP


Assessoria de comunicação

Henrique Cavalheiro - CPPNACIONAL

sábado, 26 de abril de 2025

CONSULTA PARA CRIAÇÃO DA RESEX DO RIO FORMOSO.

 


  🦀🐠 Após 14 anos estamos chegando ao processo de afirmação das comunidades tradicionais pesqueiras dos municípios de Tamandaré, Sirinhaém e Rio Formoso, no litoral sul do Pernambuco, nordeste do Brasil.  Afirmarem em auto e bom tom " A RESEX É NOSSA!" 

🦐🪸 Em defesa dos ecossistemas Costeiros e Marinhos, em especial aos manguezais que emolduram o complexo estuarino formado pelos rios Formoso, dos Passos e Ariquindá. 

🦪🍤🎣 pela cultura dos povos das aguas, dos mangues e das mares....

🌼🌻 Nesse dia 06 de maio de 2025, vamos dizer "SIM" pela criação da RESEX do RIO FORMOSO.

🍀🌞🌕 A conservação e manutenção dos nossos territórios e de nossas vidas estão em nossas mãos.

 🧩 Agora é a hora garantimos nossos direitos, sociais, ambientais e territoriais. Nesse dia 06 de MAIO, vamos a Tamandaré e garantir nossos direitos!


sexta-feira, 25 de abril de 2025

MULHERES PESCADORAS DO PERNAMBUCO REALIZAM TRIBUNAL POPULAR EM PERNAMBUCO


 🌊✊🏽 Em Pernambuco, cerca de 150 mulheres pescadoras e marisqueiras se reuniram para realizar o Tribunal Popular das Mulheres das Águas, denunciando as violações de direitos que atingem seus corpos, seus territórios e seus modos de vida.

🐟Com apoio do CPP e de organizações parceiras, o Tribunal reafirmou que saúde, previdência, território e dignidade são direitos, não favores!

📲 Confira no site do CPP: https://bit.ly/3Yf3a73 

#MulheresDasÁguas 

#TribunalPopular

 #PescaArtesanal 

#CPP 

#TerritóriosLivres 

#PovosDasÁguas

terça-feira, 15 de abril de 2025

CONSULTA PUBLICA PELA CRIAÇÂO DA RESEX DO COMPLEXO ESTUARINO DO RIO FORMOSO .


Na defesa dos Territórios Pesqueiros, e na manutenção dos modos de vidas das comunidades guardiãs da cultura tradicional pesqueira.

No próximo dia 06 de maio do ano em curso, o ICMBio estará realizado na sede do CEPENE em Tamandaré, consulta para apresentar a sociedade a proposta de criação da RESEX DO RIO FORMOSO.

Momento muito importante para os mais de 2 mil pescadores e pescadoras da região do complexo estuarino, que pleitearam essa criação desde maio de 2009.

 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Pescadores de Maragogi, destino badalado do litoral alagoano, lutam para garantir o acesso ao território pesqueiro

 




Especulação imobiliária e turismo de luxo são as principais ameaças à comunidade pesqueira

14-03-2025
Fonte: 

Assessoria de Comunicação do CPP com informações do site 7 segundos





O processo de privatização de praias e dos territórios tradicionais dos pescadores tem avançado por todo o litoral brasileiro. Na comunidade pesqueira de São Bento, no município alagoano de Maragogi, a situação não tem sido diferente. O avanço de empreendimentos turísticos tirou o acesso dos pescadores e pescadoras artesanais à área utilizada tradicionalmente para a manutenção de barcos da pesca e para acesso ao mar.

Na manhã do dia 5 de março, os pescadores que fazem a manutenção das embarcações no porto próximo à foz do Rio Salgado, foram surpreendidos com uma nova cerca, que dificulta o acesso às embarcações que estão na área de manutenção, região que é utilizada pela comunidade há mais de 50 anos. “A gente tinha o acesso e o proprietário de um sítio foi lá e cercou o acesso, aí ficou um espaçozinho ao lado, onde fazemos o conserto das embarcações. A gente fazia a travessia, só para passar aqui. E agora ele fechou essa travessia e a gente precisa ficar passando por debaixo de arame”, conta o pescador e presidente da Associação dos Jangadeiros de São Bento, Josia Freire.

O avanço dos empreendimentos sobre as áreas tradicionais dos pescadores locais tem aumentado desde que o município de Maragogi se tornou um destino supercobiçado pelo turismo, frequentado por celebridades e badalado nas redes sociais. Localizado no litoral norte de Alagoas, a cidade é conhecida como o caribe brasileiro, famosa pelas belas praias e piscinas naturais entre os bancos de corais no mar.

A comunidade de São Bento, considerada a última fronteira entre os conflitos de pesca e turismo, está localizada na parte sul do município, próximo à divisa de município entre Maragogi e Japaratinga separados pelo rio Salgado. Há alguns anos foi instalado na margem sul do rio Salgado um novo Resort do Grupo Amarante, o Japaratinga Lounge Resort, o que elevou os interesses de investidores das redes turísticas nas terras da região de São Bento.

O Japaratinga Lounge Resort está instalado a menos de 250 metros da área dos pescadores, entre as áreas de restinga, manguezal e a rodovia estadual, a principal que liga Maceió a Pernambuco pelo litoral. Mais de 300 metros da praia do outro lado da via estão privatizados. Só quem usa são os hóspedes do hotel. Esse era o único trecho da rodovia que passava na beira do mar.

“A nossa preocupação maior é com o espaço do pescador, que fossem garantidas algumas áreas. Já estivemos conversando com a prefeitura, com IPUMA (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maragogi), com o ICMBio e com a Marinha. A nossa preocupação também é porque o turismo inevitavelmente vai chegando e vai crescendo no município, então a gente queria que ficassem também os espaços do pescador e queremos atrelar o turismo para que funcione de uma forma que venha a preservar o meio ambiente. De uma forma que não seja tão agressiva”, defendeu Freire.

Para assegurar o território pesqueiro, os pescadores estão reivindicando que 7 pequenas áreas recebam o Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), um documento emitido pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que garante à comunidade a posse e permanência para fins de uso tradicional dos recursos naturais. A emissão da autorização garantirá a manutenção das áreas de embarque e desembarque, local para manutenção das embarcações e local para beneficiamento e comércio dos mariscos das mulheres.

Prefeitura de Maragogi também reivindica áreas

“Após os pescadores manifestarem interesse na emissão de TAUS, a prefeitura de Maragogi, com o objetivo de ‘garantir o ordenamento da orla marítima’ da praia de São Bento, tem proposto junto a SPU/AL, que ao invés de liberação de TAUS em favor dos pescadores, que as áreas sejam transferidas para a gestão municipal através de um documento de Cessão de Uso, o que tem sido contestando por algumas organizações que vem acompanhando a comunidade, como é o caso do CPP Nordeste 2”, explica o Secretário do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP) regional Nordeste 2, Severino Santos.

Todas as áreas já foram visitadas pela SPU/AL, pelo Ministério Público Federal de Alagoas e pela Prefeitura de Maragogi, na última visita realizada na comunidade com a prefeitura. Por conta do procedimento Preparatório 1.11.001.000288/2024-59, instaurado pelo MPF, a prefeitura ficou de junto com a Associação local, de identificar quais as áreas são prioritárias para o TAUS e quais áreas são de interesse do município para a Cessão de Uso. “A reunião prevista entre a gestão municipal e a comunidade até o momento não ocorreu, já a especulação imobiliária e a pressão sobre as áreas dos pescadores só aumenta”, critica Santos. Para definir as áreas onde serão criadas as TAUS, uma das propostas é que seja feita uma oficina específica em São Bento com a participação da prefeitura.

Uma consultoria contratada pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), com recursos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) tem feito uma pesquisa para identificar áreas com potencial para concessão de Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS), em Alagoas. Em reunião realizada na sexta-feira (7) entre o consultor, o MPF e a SPU, a procuradora da República que acompanha o caso, Juliana Câmara, demonstrou preocupação com o fato da prefeitura de Maragogi não ter realizado ainda oficinas com a  comunidade pesqueira, como havia sido acertado em 2024. Os resultados das oficinas devem ser apresentados ao MPF. A procuradora da República lembrou que desde o ano passado, os compromissos assumidos não foram cumpridos, atrasando as discussões sobre a viabilidade do TAUS e outras medidas de proteção territorial.

“O MPF continuará cobrando a realização dessas oficinas, fundamentais para garantir que as decisões sejam tomadas de forma participativa e transparente e enxerga a SPU como importante parceira nesse processo”, afirmou Juliana Câmara em matéria publicada no site de notícias "7 segundos".

A preocupação de Josia Freire é com a perda total do território pesqueiro e com o impacto que empreendimentos turísticos possam ter no meio ambiente. “Se deixar apenas construções, vamos perder a naturalidade do meio ambiente e vai perdendo também a preservação, porque as construções desenfreadas fazem isso. A gente está vendo que está perdendo todos os espaços”, lamenta.



Lançamento do Relatório de Conflitos Socioambientais em Comunidades Pesqueiras - 2024

 



📸 FOTOS - 🐟 Confira os registros do lançamento da 3ª edição do Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras, realizado nesta terça-feira (1º), em Belém (PA). 🌊

🦀 O evento reuniu pescadores e pescadoras artesanais de diversas regiões, organizações parceiras, representantes da Igreja e do Ministério Público Federal, fortalecendo a luta por territórios livres, águas limpas e dignidade para os povos das águas.

📷 Álbum de fotos: https://flic.kr/s/aHBqjC7Dip 

📍Fotos: João Paulo / Pascom PS. Belém e Vitória Farias / ASCOM Movimento Providentino  

🔗 Saiba mais e baixe o relatório: https://bit.ly/427LM5i